As Cirurgias Mamárias visam melhorar volume e formato das mamas. Elas podem ajustar o volume de forma que as mamas fiquem mais proporcionais ao corpo; podem também restaurar elementos que foram perdidos com o tempo, com isso, deixando-as com aparência mais jovem. Elas são indicadas nas seguintes situações:
1) Mamoplastia Redutora:
Hipertrofia mamária ou gigantomastia pode causar sintomas como dor nas costas, ombros e pescoço, sulco causado pela alça do sutiã e dermatite de dobras.
Além dos exames pré-operatórios habituais, os exames da mama (ultrassom e mamografia) são fundamentais antes de realizar essa cirurgia. Se houver alguma lesão suspeita, ela deve ser investigada antes da realização da mamoplastia redutora.
A técnica para mamoplastia é baseada no tamanho das mamas, grau de queda e o tamanho desejado. A cicatriz final é o T invertido, ou seja, ao redor das aréolas, uma cicatriz vertical da porção inferior da aréola até o sulco mamário e outra no sulco mamário.
Uma dúvida muito frequente é em relação a possibilidade de amamentar após a cirurgia de redução de mama. É possível amamentar, pois na cirurgia não é retirada toda a glândula mamária. As taxas de aleitamento em mulheres após mamoplastia redutora costumam ser semelhantes às mulheres não submetidas a cirurgia.
O tempo de recuperação, liberação para atividades básicas e trabalho (a depender a função que executa) costuma ser em média de 21 a 30 dias.
2) Mastopexia:
A queda das mamas pode ocorrer ao longo da vida devido a fatores como alteração de peso, alteração do volume das mamas, envelhecimento. Situações como emagrecimento, gestação e amamentação podem acelerar o processo natural da ptose mamária.
O objetivo da cirurgia é elevar as mamas e corrigir a posição das aréolas. Essa cirurgia pode ser associada com colocação de prótese mamária, se houver desejo e indicação cirúrgica. Nesses casos, são utilizadas próteses de tamanho menor, lembrando que a prótese deve ser adequada ao tórax da paciente.
A cicatriz é semelhante a da mamoplastia redutora; porém, pode ser de menor extensão no sulco mamário.
O tempo de recuperação também é de 21 a 30 dias.
3) Mamoplastia de Aumento:
A hipomastia é uma queixa frequente e está associada ao pequeno desenvolvimento das glândulas mamárias.
A cirurgia visa aumentar o volume e melhorar formato das mamas. O grau de aumento deve ser proporcional ao corpo da paciente, para que o resultado fique bonito e natural.
A escolha das características da prótese de mama mais adequada (formato, volume, largura, projeção) deve ser individualizada. Alguns dados são fundamentais para essa escolha: largura e formato do tórax, tipo de pele e espessura da camada de gordura.
O implante pode ser colocado em plano subglandular (abaixo da glândula e acima do músculo peitoral) ou submuscular (abaixo do músculo peitoral), a depender da avaliação em consulta médica.
A cicatriz costuma ser pequena, ficando poscionada no sulco inframamário e sendo facilmente escondida pela dobra da mama, sutiã e biquini.
O tempo de recuperação varia conforme a técnica utilizada e a cicatrização da paciente, geralmente sendo mais rápido em relação às outras cirurgias mamárias.
4) Reconstrução de Mama:
Algumas situações da vida, como o tratamento de um câncer, um acidente, uma queimadura mais grave podem levar a perda do formato e do volume das mamas.
Por se tratar de um tratamento complexo, ele sempre deve ser individualizado. A decisão do plano terapêutico é baseada no defeito mamário, na anatomia da mama não acometida, nas condições de saúde da paciente, nas expectativas de resultado, entre outros fatores.
A reconstrução das mamas pode ser feita de forma imediata (logo após a mastectomia) ou tardia (meses ou anos após a mastectomia). Existem várias formas de realizar a reconstrução: com expansores, próteses, retalhos (tecidos do próprio paciente), lipoenxertia (gordura).
Como é um tratamento que pode necessitar de várias cirurgias é importante buscar um profissional de confiança para te acompanhar nesse processo.