A deformidade conhecida como peito escavado, quando a parte central do tórax é afundada, é a alteração mais comum da parede torácica, acometendo 1 a cada 400 indivíduos. A deformidade conhecida como peito carinado, quando a parte central é saltada, é mais rara com prevalência de 1 a cada 2000 indivíduos.
O peito escavado pode ser associado com sintomas como dores, falta de ar para exercício, palpitações (aceleração cardíaca) e baixa auto-estima levando a transtornos de ansiedade e depressão. No caso do pectus carinado a baixa auto-estima e falta de ar são os sintomas mais comuns.
Os pacientes portadores dessas condições devem ser avaliados pelo cirurgião torácico buscando a presença de alterações associadas (as mais comuns são as malformações cardíacas e alterações de coluna vertebral como a escoliose) e receber orientações sobre como o pectus pode impactar a vida e o dia-a-dia.
O tratamento varia em cada caso existindo opções não invasivas como atividade física, órteses (coletes) e cirurgia. O objetivo do tratamento é devolver ao tórax um formato mais natural e controlar os sintomas dos pacientes. Geralmente é iniciado a partir da infância e adolescência sendo a cirurgia indicada a partir dos 12 anos de idade.
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